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Cascavel,29/04/2024

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Líderes mundiais tentam conter conflito entre Israel e Irã


Líderes mundiais tentam conter conflito entre Israel e Irã

Líderes internacionais e a ONU entraram em campo para tentar conter um conflito entre Israel e o Irã, após o regime de Teerã lançar na noite de sábado uma série de ataques de uma agressividade nunca antes vista com drones e mísseis contra o território israelense. Ainda no domingo, o G7, que inclui as maiores economias do mundo, divulgou uma nota de "total apoio e solidariedade a Israel", acusando o Irã de "provocar uma escalada [militar] regional incontrolável". O Conselho de Segurança da ONU fez uma reunião de emergência no domingo, a pedido de Israel, para discutir o ataque. Falando aos conselheiros, o secretário-geral António Guterrez disse que o Oriente Médio estava à beira do abismo e que era hora de "todos darem um passo atrás". Já o presidente dos EUA, Joe Biden, assumiu a liderança de um esforço internacional para reduzir a tensão entre os dois países. Ele insiste que o fato de Israel ter conseguido interceptar quase todos os artefatos iranianos lançados contra seu território foi uma grande vitória e tornaria desnecessária uma retaliação em larga escala. (New York Times)

A relação entre Irã e Israel é tensa desde a Revolução Islâmica de 1979, mas atingiu um ponto de ebulição após os ataques terroristas do grupo Hamas, financiado por Teerã, em 7 de outubro do ano passado. No último dia 1, um bombardeio atribuído a Israel destruiu a embaixada iraniana em Damasco, na Síria, matando 12 pessoas, incluindo um general da Guarda Revolucionária. Na noite de sábado, o Irã lançou centenas de drones e dezenas de mísseis balísticos contra Israel, mas segundo Tel Aviv, 99% dos artefatos foram abatidos por seu sofisticado sistema de defesa antiaérea. A Jordânia, vizinha e hoje aliada de Israel, afirmou ter derrubado drones e mísseis que atravessaram seu território. O mesmo foi feito por forças americanas e britânicas estacionadas no Oriente Médio. (AP)

O governo israelense deu indicações de que não pretende agir sozinho de imediato contra o Irã, enquanto avalia as possibilidades de resposta aos ataques de sábado. Mas manteve suas forças armadas em alerta máximo e informou que seus líderes aprovaram "tanto ações defensivas quanto ofensivas". O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou para esta segunda-feira uma nova reunião do Gabinete de Guerra, criado após os atentados de 7 de outubro. (Guardian)

Na avaliação de especialistas, o ataque iraniano a Israel foi perigoso, provocador e, aparentemente, projetado para falhar. Seu principal objetivo, creem, seria quebrar o tabu de atacar diretamente o território israelense, coisa que Teerã jamais havia feito. "O Irã parece ter concluído que não retaliar o ataque de Damasco traria mais desvantagens que benefícios", diz Ali Vaez, do Grupo Internacional de Crise, ressaltando, porém, que a escolha das armas foi cautelosa, deixando de fora seus novos mísseis hipersônicos. "Eles claramente queriam algo espetacular, mas não fatal", conclui. (Político)

O Itamaraty divulgou uma nota pedindo "máxima contenção" para evitar um agravamento no conflito e afirmando que o governo acompanha a questão com "grave preocupação". Já o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, se disse desapontado pelo governo brasileiro não condenar explicitamente o ataque. (CNN Brasil)

Guga Chacra: "O regime de Teerã mostrou não ser um tigre de papel ao ter a coragem de realizar uma operação dessas contra um adversário claramente superior. Ao mesmo tempo, o ataque foi telegrafado e organizado para evitar uma escalada. Israel mostrou enorme força. Com a ajuda de aliados, interceptou praticamente todos os drones e mísseis disparados contra o país. O governo Netanyahu conquistou também uma grande vitória diplomática." (Globo)

Começa hoje em Nova York o julgamento de Donald Trump por fraude contábil, o primeiro processo criminal já movido nos EUA contra um ex-presidente. Segundo os promotores, Trump falsificou documentos da contabilidade de suas empresas para mascarar o pagamento de um suborno à ex-atriz pornô Stormy Daniels às vésperas das eleições de 2016 para que ela não revelasse um caso extraconjugal com o então candidato republicano. Nas últimas semanas, a defesa de Trump tentou sem sucesso uma infinidade de manobras jurídicas para adiar ou mesmo impedir o julgamento, que pode ter impactos sérios sobre sua campanha para retornar à Casa Branca. (CNN)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que a briga com o empresário Elon Musk é uma questão encerrada e que o Brasil precisa ter suas decisões judiciais respeitadas por empresas que atuam no país sob pena de sofrerem as consequências previstas na lei. Ele ponderou, no entanto, que o Brasil precisa enfrentar o debate sobre a liberdade de expressão usada por extremistas, em todo mundo, como forma de "disseminação do ódio, de mentiras e de teorias conspiratórias". (g1)

O presidente Lula disse na sexta-feira que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, permanecerá no cargo por muito tempo "só por teimosia". A declaração refere-se ao ataque feito na véspera pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que chamou o ministro de "incompetente" e disse ser seu "desafeto pessoal". (g1)

Padilha, por sua vez, disse que não desceria "ao nível" de Lira para responder aos ataques. "Sou filho de uma alagoana arretada que sempre disse que, se um não quer, dois não brigam", disse o ministro. Lira o acusa de "plantar a versão" de que ele teria trabalhado para a Câmara revogar a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco.  O ministro citou o rapper paulista Emicida ao ser questionado sobre as declarações: "'Mano, o rancor é igual tumor: envenena a raiz, quando a plateia só deseja ser feliz'. Sei que os deputados querem ser felizes e manter os bons resultados para o país." (Globo)

Death goes shopping

Orlando Pedroso

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Viver

O desmatamento segue em queda na Amazônia e com tendência de alta no Cerrado. Dados do Sistema Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que 162 km² de mata ficaram em alerta em março na Amazônia, área 54,4% menor do que os 356 km² registrados no mesmo período do ano passado. Os números deste primeiro trimestre também estão 40% abaixo do registrado nos três primeiros meses de 2023, os melhores resultados desde 2017. "Isso se dá principalmente ao aumento de fiscalização. O desmatamento estava muito alto, em um nível descontrolado", explica Cláudio Almeida, coordenador do programa de monitoramento do Inpe. No Cerrado houve um aumento de 23,8% na perda de vegetação, de 423 km² em março de 2023 para 524 km² no mesmo mês deste ano. (g1)

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) mostram que o Brasil concentra 83% de todos os casos de dengue das Américas do Sul, Norte e Central nas 14 primeiras semanas de 2024. Foram 4,6 milhões de infecções registradas, um crescimento de 237% frente ao mesmo período do ano passado. O Brasil passou dos 3,1 milhões de casos prováveis da doença, além de 1.292 mortes confirmadas e outras 1.875 em investigação. Dos 25 países cobertos pela Opas, 12 passam por surtos de dengue. A organização aponta o fenômeno El Niño como um dos causadores da epidemia, ao causar um aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico. O rápido crescimento populacional e a falta de planejamento urbano também propiciam o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. (Globo)

O novo mapa-múndi do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) viralizou e gerou crítica de ser uma "lacração geográfica" por trazer uma nova perspectiva: o Brasil no centro do mundo. O mapa faz parte da 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar. A disposição "brasilcêntrica" traz ainda a indicação dos países que compõem o G20 e de países que têm representação diplomática brasileira.

O Ministério do Esporte publicou, no sábado, uma nota de repúdio aos atos de racismo que ocorreram em uma partida de futsal no colégio Galois, em Brasília. Para o governo, os insultos são "profundamente perturbadores e contrários aos valores de igualdade". Alunos da escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima foram chamados de "macaco", "filho da empregada" e "pobrinho" no jogo que ocorreu no Colégio Galois. A escola visitante denunciou os insultos. O Galois admitiu que os fatos ocorreram e informou que iniciou uma investigação interna rigorosa para identificar os envolvidos e aplicar medidas disciplinares. (G1)

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Cultura

O filme Guerra Civil, estrelado por Kirsten Dunst e Wagner Moura, liderou as bilheterias americanas no primeiro fim de semana de exibição. Com um investimento de US$ 50 milhões, o longa arrecadou US$ 25.7 milhões, recorde para a produtora A24. Dirigido por Alex Garland, o filme retrata um futuro distópico nos EUA, onde uma equipe de jornalistas documenta uma guerra civil. O desempenho excepcional é atribuído ao clima eleitoral e à divisão política do país. No Brasil, o filme estreia em 18 de abril. (Globo)

Mais de 500 anos após sua morte, o gênio renascentista Leonardo da Vinci (142-1519) virou motivo de briga entre o governo da Itália e a fábrica alemã de quebra-cabeças Ravensburger. O motivo é o Homem Vitruviano, quadro pintado pelo mestre por volta de 1490 representando a proporção ideal do corpo masculino. Considerado uma das imagens mais marcantes do Renascimento, ele é usado em camisas, estampas, cadernos e em um quebra-cabeças de mil peças da Ravensburger. Uma lei italiana de 2004 diz que museus do país podem cobrar pelo uso comercial das obras de seu acervo, e a Gallerie dell'Accademia, de Veneza, onde o desenho está exposto, quer receber uma taxa de licenciamento. A empresa alemã, porém, afirma que a cobrança viola uma lei da União Europeia garantido o uso de obras em domínio público. (Folha)

Morreu em Florença, na sexta-feira, aos 83 anos, o designer de moda italiano Roberto Cavalli, fundador da grife que leva seu nome. A causa da morte não foi divulgada. Formado pelo Instituto de Arte de Florença, lançou sua própria marca em 1970 com sua primeira coleção no Salon du Prêt-à-Porter em Paris. (Glamour)

Eleanor Coppola, cineasta americana e esposa de Francis Ford Coppola, faleceu aos 87 anos, também na sexta-feira. Casada por mais de 60 anos com o diretor, Eleanor teve três filhos: Roman, Sofia e Gian-Carlo. Entre seus trabalhos mais conhecidos está o documentário Francis Ford Coppola - O Apocalipse de Um Cineasta (1991), que aborda a produção de Apocalypse Now (1979). (Rolling Stone)

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Cotidiano Digital

A Meta está testando a integração do seu chatbot alimentado por inteligência artificial ao WhatsApp. O teste inclui novas interações do usuário com o Meta AI, como o acesso ao chatbot diretamente pela barra de pesquisa. O recurso está disponível na atualização mais recente do aplicativo para usuários em países específicos que configuram o app em inglês. A privacidade das conversas no WhatsApp será mantida. Lançado em setembro de 2023, o chatbot consegue responder dúvidas dos usuários e pode gerar imagens realistas a partir de comandos de texto. (Olhar Digital)

O Google decidiu encerrar, ainda neste ano, seu recurso de VPN do Google One. Lançado em outubro de 2020, a VNP custava US$ 1,99 em dispositivos Android, iOS, Mac e Windows. De acordo com a empresa, o serviço seria descontinuado "para se concentrar em fornecer os recursos e benefícios mais solicitados". A ferramenta de VPN do Google One pode ser usada para acessar redes a partir de endereço IP diferente ou proteger dados de navegação. No Brasil, a VPN é oferecida ao preço de R$ 6,99 mensais. Apesar do anúncio, a companhia ainda oferece serviço semelhante via Google Fi e dispositivos Pixel. (The Verge)

A China quer liderar a corrida da inteligência artificial (IA) até 2030 e ultrapassar empresas americanas como Microsoft, Nvidia e OpenAI. O país tem um plano estatal para o setor e grande base de dados e busca superar a dependência de chips externos. Enquanto os EUA promovem um mercado de IA sem regulação, a China busca controlar e regular o desenvolvimento da tecnologia, uma diferença de abordagem que se reflete no fluxo de investimento privado: nos EUA, as startups de IA recebem mais financiamento, enquanto na China o governo é o principal investidor. (Globo)

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