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Cascavel,05/05/2024

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Câncer de fígado: um alerta silencioso em meio às hepatites

Seguir as orientações médicas e adotar medidas de redução de risco são passos cruciais para proteger a saúde hepática e evitar complicações graves no futuro


Câncer de fígado: um alerta silencioso em meio às hepatites Reprodução assessoria

As hepatites, inflamações do fígado causadas por vírus, medicamentos, álcool ou outras doenças, representam um desafio de saúde pública mundial. O CEONC Hospital do Câncer, em Cascavel, alerta para os riscos associados a estas condições, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento do carcinoma hepatocelular, uma forma de câncer de fígado.

O cirurgião oncológico do CEONC, doutor Daniel Brenner, destaca a importância da detecção precoce das hepatites, muitas das quais podem ser assintomáticas nas fases iniciais, aumentando assim o risco de complicações graves.

"É fundamental realizar exames de rotina para níveis de enzimas hepáticas, marcadores virais e ultrassonografias, pois isso pode identificar hepatites subclínicas, permitindo intervenções antes que danos hepáticos significativos ocorram", ressalta o médico.

Os sintomas comuns incluem icterícia (pele e olhos amarelados), fadiga, dores abdominais, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura e fezes claras. Hepatites virais como A, B, C, D e E podem ter sintomas semelhantes. A distinção entre elas e outras condições hepáticas, como esteatose ou cirrose, geralmente requer exames laboratoriais, como os níveis de enzimas hepáticas, e estudos de imagem, como ultrassom e tomografia. A presença de certos anticorpos específicos ou sequências genéticas pode confirmar o tipo de hepatite viral.

As hepatites virais, em particular as hepatites B e C, estão intimamente ligadas ao desenvolvimento do câncer de fígado. A inflamação crônica do fígado leva ao dano celular e ao surgimento de mutações, aumentando assim o risco de carcinoma hepatocelular. Para reduzir este risco, segundo ele, é crucial tratar a hepatite para controlar a inflamação, além de adotar medidas preventivas como a vacinação contra a hepatite B, evitar o uso excessivo de álcool, não compartilhar agulhas ou seringas, usar preservativos durante o sexo e seguir práticas de higiene seguras.

"Os tratamentos para hepatites variam de acordo com o tipo, mas em todos os casos, o tratamento precoce é essencial para prevenir complicações graves como a cirrose e o câncer de fígado", afirma. 

Ele enfatiza também a importância de um estilo de vida saudável, incluindo evitar o consumo excessivo de álcool, manter um peso adequado e realizar exames regulares para monitorar a saúde do fígado.

Diante desse cenário, a conscientização sobre os riscos das hepatites e a importância da prevenção e detecção precoce tornam-se essenciais. Conforme Brenner, é preciso seguir as orientações médicas e adotar medidas de redução de risco são passos cruciais para proteger a saúde hepática e evitar complicações graves no futuro. As dicas incluem evitar o consumo excessivo de álcool, manter um peso saudável, seguir uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, evitar medicamentos que possam causar danos hepáticos e fazer exames regulares para monitorar a saúde do fígado. 

“Para pacientes com hepatite B ou C, seguir o tratamento prescrito pelo médico é crucial. Além disso, é importante adotar medidas de redução de risco para evitar a propagação do vírus, como não compartilhar agulhas e usar preservativos. Em casos mais graves, é necessário considerar mudanças significativas no estilo de vida para evitar maiores complicações”, comenta.

Assessoria





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