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Cascavel,11/05/2025

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Editorial Paraná Oeste

Nada justifica o massacre em Israel...


Nada justifica o massacre em Israel...

...mas ódio só gera mais ódio!

Todos fomos pegos de surpresa na última semana com os ataques terroristas em Israel? Definitivamente, NÃO! Para podermos opinar, criticar ou até mesmo acusar, é preciso, no mínimo, entender o conflito que se arrasta há pelo menos 75 anos. Sim, a intensificação da brutalidade na disputa por aquele território tomou tamanha violência a partir da instalação do Estado de Israel pela Organizações das Nações Unidas (ONU), em 1948. Ele não foi constituído a partir de movimentos históricos de nossa civilização, mas sim, de forma artificial e arbitrária, contrariando a vontade dos palestinos e da maioria dos judeus que habitavam aquele território à época.

O povo judeu que reivindicou aquelas terras, classificados como sionistas que defendem uma ideologia particular, vieram da Europa em meio a caos da II Guerra Mundial. Europeus que ocuparam as terras dos palestinos com ampla ajuda militar e financeira do imperialismo Norte Americano, do Reino Unido e, pasmem, do comunismo. Na guerra da formação do Estado de Israel, as armas foram fornecidas pela Checoslováquia, ou seja, por Stalin.

A população palestina que foi expulsa de suas terras é maior do que a que ali reside atualmente. Essa expulsão foi conseguida por meio de um sistemático plano com assassinatos, destruição de aldeias, bombas e terrorismo. E lembre-se, antes dos sionistas chegarem, judeus e palestinos viviam sem grandes atritos.

Depois da formação do Estado de Israel, os sionistas continuaram a ocupar toda a terra da Palestina. Isso em nada justifica a reação dos terroristas do grupo Hamas, que seguiu um caminho tortuoso provocado pelo ódio, deixando a razão de lado, usando o povo palestino de escudo humano e os fazendo de reféns. Porém, a militância movida pelo ódio é consequência de 75 anos de tortura de todo um povo que reside naquela região. Basta observar com calma as diversas notícias de atividades militares com forte ação e bombardeios executadas pelas forças militares de Israel; dos avanços dos acampamentos israelenses na Faixa de Gaza; as prisões arbitrárias de palestinos jovens e outros menos favorecidos que em nada tem a ver com grupos “terroristas”; e o excessivo controle aos serviços vitais na Faixa de Gaza. Ou seja, as vítimas são tanto judeus israelenses, quanto o povo palestino.

Enfim, nada justifica a brutalidade dos ataques terroristas no território israelense. Porém, mais guerra e mais massacre, não vão resolver a situação naquele canto do mundo. Pelo contrário, a escalada na violência só faz aumentar o ódio, principalmente, numa região onde religiões extremistas são preponderantes e um combustível fatal para toda a civilização moderna.




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