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PEC da Blindagem perde força e vai para gaveta

quinta-feira - bom dia. tem dias em que nada sai como o esperado. rir do caos é uma forma de lembrar que a vida não é uma grande planilha, nem mesmo um roteiro de hollywood. vamos nessa!


PEC da Blindagem perde força e vai para gaveta

NA EDIÇÃO DE HOJE

👩‍⚖️ PEC da Blindagem é rejeitada por unanimidade

🌏 China anuncia título de ‘‘país em desenvolvimento’’ da OMC

👗 A moda agora é a reciclagem

📺 A disputa China x EUA nas telinhas

📉 O trabalho infantil volta a crescer no Brasil

🎙️ Você também pode ouvir a edição de hoje, clicando aqui.

 
Quinta-feira, 25/09/2025 | Anuncie aqui
 
BRASIL

PEC da Blindagem perde força e vai para gaveta 🗃️

(Imagem: Geraldo Magela | Agência Senado)

Um desfecho rápido. Depois de ser aprovada na Câmara, a PEC da Blindagem foi rejeitada por unanimidade na Comissão de Justiça do Senado, encerrando a tramitação da proposta.

O texto que daria ao Congresso o poder de permitir (ou não) que a Justiça julgue um parlamentar recebeu mais de 340 votos favoráveis na semana passada.

Mas, principalmente no final de semana, o clima virou, com protestos e barulho na internet. Antes mesmo da análise no Senado, deputados começaram a gravar vídeos e publicar notas de retratação.

  • Um dos pontos que mais pesou foi a reintrodução do voto secreto, recolocado no texto de última hora.

Outros parlamentares seguiram a mesma linha, atribuindo o voto a pressões internas ou a negociações políticas que não se sustentaram.

No Senado, a leitura foi de que insistir na PEC só ampliaria o desgaste. Depois da rejeição, coube ao presidente, Davi Alcolumbre, encerrar a novela. Ele citou o regimento e determinou o arquivamento definitivo da proposta, sem passar pelo plenário.

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MUNDO

Pequim abre mão da vantagem histórica na OMC

(Primeiro-ministro chinês Li Qiang com a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala | Imagem: AP)

A China decidiu não se declarar mais como “país em desenvolvimento” nos acordos da Organização Mundial do Comércio — um rótulo que sempre deu ao país condições mais suaves de competir no comércio global:

  • Importações: Podia demorar mais tempo para reduzir impostos sobre produtos estrangeiros.

  • Setores protegidos: Não precisava liberar de imediato a entrada de concorrentes estrangeiros em áreas como agricultura ou serviços.

  • Ajuda estatal: Podia bancar suas empresas com subsídios por mais tempo sem punição.

A partir de agora, o país — 2ª maior economia do mundo — abre mão das flexibilidades e passa a competir no nível de EUA e União Europeia.

🇺🇸 Para os americanos, isso é HUGE. Trump vinha cobrando esse movimento há anos, chamando de incoerente o maior exportador do planeta pedir “tratamento especial”.

🇨🇳 Mas Pequim não mergulhou de vez na mudança. Na OMC, aceitou jogar como potência, mas em outros fóruns ainda se apresenta como “país em desenvolvimento” para manter influência no Sul Global.

A decisão dá à China mais legitimidade nas negociações. Ao mesmo tempo, o país sustenta um superávit de US$ 1,2 trilhão, impulsionado por exportações que ganharam força após as tarifas de Trump.

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TENDÊNCIA

Reciclar é a nova tendência da indústria da moda

Não é só o look que muda a cada estação. Agora, a indústria da moda tenta, em vez de descartar toneladas de tecido, apostar na reciclagem para reduzir o desperdício.

Novas leis estão forçando as marcas a reverem seus processos. A regra é: roupas não podem mais ir parar no lixo em escala industrial, e as empresas precisam mostrar para onde vai o material usado.

O desafio é que a maioria das peças mistura fibras, como algodão e poliéster. Para reciclar, é preciso separar:

  • O algodão pode se tornar uma nova fibra;

  • Já o poliéster precisa ser quebrado e refeito do zero.

Por que isso importa? Os números parecem responder bem. Em 2024, o mundo produziu 132 milhões de toneladas de fibras têxteis, mas apenas 1% veio de tecidos reciclados.

A solução vem da tecnologia: Algumas empresas usam pressão e calor para “desmontar” os tecidos, outras recorrem à química para dissolver o poliéster e preservar o algodão. A AI entra para identificar a composição de cada peça e mandar para o processo certo.

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APRESENTADO POR SHELL BRASIL

🏃‍♂️ O que um atleta e o motor do seu carro têm em comum?

Mais do que parece. Pensa num corredor: pra alcançar o máximo, ele precisa de preparo, alimentação equilibrada e, claro, recuperação constante. Se qualquer um desses pontos falha, o desempenho despenca.

Com o motor é a mesma lógica. Ele também é um “atleta” — só que em vez de carboidrato e proteína, o combustível é o que garante energia limpa, resposta rápida e resistência no longo prazo.

⛽ Um motor que não recebe a “alimentação” certa perde fôlego, gasta mais e fica vulnerável a desgastes silenciosos.

É aí que entra uma boa gasolina: a Shell V-Power. Ela limpa até 100% dos resíduos acumulados, ajuda a restaurar o desempenho do motor e devolve aquela sensação de carro novo, de novo.

👉 Quer ver seu carro render como um verdadeiro atleta? V-ai de Shell V-Power.

 
VARIEDADES

A briga China x EUA chegou até nos cinemas 🍿

Se a máxima de que a influência dos EUA no mundo começa pelos filmes for verdade, ao que parece, essa influência parece estar diminuindo — apesar de ainda ser gigante.

Os filmes americanos estão perdendo seu domínio nas telas de cinema ao redor do mundo, tendo visto sua participação na bilheteria global cair de 92% em 2005 para 66% hoje. Veja:

Quem parece estar ocupando parte desse espaço são os filmes asiáticos. Há alguns meses, pela primeira vez, um filme da China — Ne Zha 2 — entrou na lista de TOP-10 bilheterias da história, dominada por títulos americanos.

Para se ter uma ideia, as produções chinesas arrecadaram 20% da bilheteria global de 2020 a 2024, o dobro dos 10% de participação entre 2015 e 2019.

Ainda assim, a influência chinesa através dos filmes no mundo ainda não virou “regra”. O próprio Ne Zha 2, por exemplo, teve 98% de sua receita de bilheteria vindo da própria China.

Panorama: Os EUA e a China são os dois maiores polos de cinema do mundo, mas o setor é relativamente disperso, com pouco mais de 50% do mercado global em outros países.

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APRESENTADO POR LAIOB

Daqui a 3 anos, você vai agradecer por ter tomado essa decisão

"Ter realizado essa experiência me posicionou de outra forma no mercado" — Eduardo Bachur, leitor do the news e estudante da Laiob 2x: em Ohio (nos EUA) e Portugal.

Assim como ele, agora você pode estudar na escola de negócios que mais cresce em Portugal segundo o Financial Times, o ISCTE Executive Education, pelo programa executivo da Laiob.

🇵🇹 Veja aqui como se inscrever para a temporada de 2026 e conquistar bolsas de até 100%.

 
ECONOMIA

Trabalho infantil cresce entre adolescentes de 16 e 17 anos

Segundo o IBGE, em 2024, 1,65 milhão de crianças e adolescentes estavam em situação de trabalho infantil.

Isso é 2,1% a mais que no ano anterior, mas ainda menos do registrado entre 2016 e 2022 — não há dados em 2020 e 2021.

(Imagem: G1)

A alta se concentrou em adolescentes mais velhos, de 16 e 17 anos, justamente na fase em que a escola deveria preparar para a entrada formal no mercado de trabalho. Em vez disso, parte deles já está ocupando vagas precárias e mal remuneradas.

  • Por outro lado: O número de jovens nas piores formas de trabalho — aquelas atividades perigosas ou insalubres — caiu para 560 mil, o menor nível desde 2016.

O risco imediato é menor, mas são mais crianças espalhadas em ocupações informais que parecem inofensivas, mas roubam tempo de estudo e atrasam a vida escolar.

O impacto aparece cedo. Quem trabalha nessa faixa etária ganha, em média, R$ 845 por mês, contra R$ 1.083 de quem entra pela via formal, como aprendiz.

A diferença também aparece na escola. A parcela que trabalha tem 88,8% de frequência, contra 97,5% da média nacional.

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OPINIÃO DO LEITOR

E: 17% | D: 13% | Enquete votada por 1.330 leitores no dia 24/09 | Saiba mais aqui.

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