Seja bem vindo
Cascavel,09/08/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Juliano Gazola

A máscara da autossuficiência cai no tribunal do tempo


A máscara da autossuficiência cai no tribunal do tempo

Geazi achou que ninguém veria. Naamã já havia ido embora. Eliseu estava em casa. Quem saberia? Só havia uma testemunha invisível: a verdade. E a verdade sempre encontra caminhos para se manifestar. Em 2 Reis 5, vemos um servo ambicioso, com aparência leal, mas coração corrompido. Não havia ali prestação de contas. Havia teatro.

Líderes modernos conhecem bem essa tentação: resultados acima de valores, velocidade acima da verdade. A cultura empresarial os treina para encantar relatórios e esconder vulnerabilidades. Mas a Bíblia é clara: “De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear, isso também colherá” (Gl 6.7).

Geazi mentiu para Naamã e para Eliseu, mas principalmente para si mesmo. Como muitos líderes que começam a justificar pequenas concessões, ele racionalizou o erro. O problema não é a falta de caráter apenas — é a ausência de estrutura para o caráter ser confrontado. Foi para isto combater que criei a mentoria e a Cristocracia in company.

O que torna a prestação de contas indispensável não é o medo de ser pego. É o desejo de permanecer puro. É o zelo por uma consciência livre, por uma jornada sem encenações. É a coragem de permitir que alguém veja seus bastidores, não apenas o palco.

Você é o tipo de líder que se permite ser questionado? Ou é aquele que esconde sua real motivação atrás de metas e carisma? A autossuficiência é uma máscara atraente. Mas, mais cedo ou mais tarde, ela cai — seja por um escândalo, uma falência emocional ou uma perda espiritual.

Prestar contas não é sinal de fraqueza, é selo de maturidade. Um líder íntegro não teme perguntas difíceis. Ele as convida. Porque sabe que todo poder sem vigilância degenera, e que todo sucesso sem confronto vira idolatria.

Pedro, em sua carta, fala de um tipo de liderança que não domina, mas serve. Que não manipula, mas orienta. Que presta contas não por imposição, mas por convicção. Isso é Cristocracia: um modelo de liderança que submete o ego à cruz, e a vaidade à luz.

Em qualquer empresa, estabelecer uma cultura de prestação de contas é uma blindagem contra a corrupção. É um altar corporativo onde os líderes se desnudam em verdade, não em exposição, mas em confiança. Sem isso, cria-se a “zona de silêncio” — onde o erro floresce no escuro.

Liderança é um chamado para prestar contas a Deus e a pessoas. A grandeza de um líder não está em quantas decisões ele toma, mas em quantas vezes ele permite ser confrontado antes de tomá-las.

📌 Siga @jggazola e @cristocracia_oficial e aprofunde sua liderança com base em princípios que resistem ao tempo, ao ego e às crises.


- Juliano Gazola é fundador da Bioliderança no Brasil, business executive coach e reprogramador biológico




COMENTÁRIOS

LEIA TAMBÉM

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.