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Cascavel,07/08/2025

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Motta aceita negociar foro privilegiado e anistia por fim de motim bolsonarista


Motta aceita negociar foro privilegiado e anistia por fim de motim bolsonarista

Num dia de muita tensão no Congresso, Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, retomou o comando da Casa depois de 30 horas de motim de parlamentares da oposição, principalmente do núcleo duro do bolsonarismo. Motta (Republicanos-PB) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), passaram o dia em reunião com o PL e outros partidos buscando um acordo para desocupação dos plenários de votações, sem sucesso. Eles decidiram marcar sessões nas duas casas na tentativa de colocar fim na obstrução dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Alcolumbre marcou a sessão desta quinta-feira de forma virtual. Já Hugo Motta marcou reunião presencial para as 20h30, mas só conseguiu reassumir a cadeira (vídeo) da mesa diretora às 22h, depois da intervenção de Arthur Lira (PP-AL), e depois de ameaçar suspender os amotinados por 6 meses. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que a oposição conseguiu um compromisso de que a anistia aos acusados de tentativa de golpe e o fim do foro privilegiado serão levados à votação. Deputados bolsonaristas garantiram que líderes de partidos como PP e União Brasil concordaram em pautar a matéria. (Folha)

Aliás, o apoio recebido por PP e União Brasil, que liberaram suas bancadas para não registrar presença nesta quarta-feira, engrossou o motim do PL e do Novo e contribui para a obstrução dos trabalhos no Congresso. A colunista Thaís Bilenky informa que um líder do centrão ligado a Motta afirmou: “Vamos trabalhar para votar”. Outro disse que o acordo foi mais genérico, em nome de “fortalecer as prerrogativas parlamentares”. (UOL)

Em meio à crise, Alcolumbre avisou a líderes que não vai ceder a pressões, conta o jornalista Octavio Guedes. “Não vou aceitar chantagem”, declarou Alcolumbre em reunião na Residência Oficial. Ele também afirmou que não abrirá mão da prerrogativa de decidir sozinho sobre pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal. Na Câmara, Hugo Motta discursou ao reassumir a presidência da sessão. “Nossa democracia não pode ser negociada”, afirmou. Ele chegou a acionar a polícia legislativa para desocupar a mesa. “Vamos continuar apostando no diálogo. Só o diálogo mostrará a luz das grandes construções que o Brasil precisa.” (g1)

A obstrução do Congresso pelos bolsonaristas ameaçava um dos principais projetos do governo Lula: a correção da tabela do Imposto de Renda. Por meio de medida provisória, o Planalto ampliou a faixa de isenção para quem ganha até dois salários mínimos. A MP, no entanto, está perto de caducar. Se a medida provisória não for votada até o dia 11, na próxima segunda-feira, ela perderá a validade e a tabela voltará a ser a mesma de antes da MP. (Folha)

Meio em vídeo. Hoje Pedro Doria gostaria de falar com você que é de direita mas não é bolsonarista. Vamos falar sobre as coisas que o Bolsonaro diz? Aliás, melhor: vamos falar do que os políticos de direita dizem, mas não em público? Confira no Ponto de Partida. (YouTube)

Com o tarifaço americano efetivado nesta quarta-feira, como prometera o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Brasil começa agora a se movimentar de maneira efetiva para contestar as sanções aplicadas ao país. No campo diplomático, o Brasil decidiu recorrer aos enfraquecidos organismos multilaterais. Poucas horas depois de as tarifas entrarem em vigor, o país acionou a Organização Mundial do Comércio e entregou formalmente à missão americana na OMC um pedido de consultas sobre o tarifaço, alegando que os Estados Unidos “violam compromissos centrais” assumidos na organização. Na esfera política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista à Reuters na tentativa de enviar recados diretamente ao governo americano. Lula afirmou que não pretende ligar para Trump neste momento, por não ver o presidente americano com disposição para o diálogo. “Hoje a minha intuição diz que ele não quer conversar. E eu não vou me humilhar”, disse o presidente. (Folha)

Na mesma entrevista, Lula afirmou que pretende liderar um movimento com os países dos Brics para dar uma resposta conjunta do grupo ao presidente americano Donald Trump. Ele disse que pretende ligar para todos os líderes do Brics para discutir a questão. O primeiro telefonema, afirmou o presidente, será para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta quinta-feira. Em seguida, Lula quer conversar com o presidente da China, Xi Jinping. “Vou tentar fazer uma discussão com eles sobre como é que cada um está dentro da situação, qual é a implicação que tem em cada país, para a gente poder tomar uma decisão”, disse Lula. (Poder360)

A decisão de Donald Trump de aplicar uma nova rodada de tarifas contra a Índia acendeu o sinal de alerta em países que fazem negócios com a Rússia, como o Brasil. Nesta quarta-feira, Trump assinou uma ordem executiva aplicando uma tarifa adicional de 25% aos produtos indianos, fazendo com que a carga tarifária total para o país asiático chegue a 50%. De acordo com Trump, a tarifa foi aplicada por conta das compras de petróleo russo pela Índia. O presidente americano disse que estuda penalizar outros países que seguem comprando combustíveis russos. O Brasil importa uma quantidade importante de diesel da Rússia, e há temores no governo de que uma nova rodada de sanções possa ser aplicada ao país. (BBC Brasil)

Internamente, o governo corre para anunciar um pacote de apoio aos exportadores brasileiros que serão impactados pelo tarifaço de Trump. Coordenadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as medidas de proteção aos setores afetados pelas tarifas já estão definidas e foram entregues ao Planalto, que ainda vai definir a data do lançamento do pacote de apoio. De acordo com Haddad, a ideia é que o governo implemente medidas semelhantes às que foram adotadas durante a pandemia de covid-19. O ministro ainda afirmou que o foco principal está nos pequenos exportadores. Segundo ele, haverá linhas de crédito com juros subsidiados para as pequenas empresas. (g1)

Viver

Os altos preços de hospedagem em Belém para a COP30 já causaram o primeiro cancelamento de um nome político. O presidente da Áustria, Alexander van der Bellen, disse à imprensa que não comparecerá à cúpula do clima da ONU por questão de “disciplina orçamentária”. Segundo a emissora pública ORF, ele cancelou sua participação no evento após seu gabinete analisar os custos e os desafios de logística da capital paraense, mas destacou a importância da conferência climática. A Áustria será representada pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Totschnig, e negociadores. Os países têm reclamado dos preços das diárias, que subiram até dez vezes para os dias da COP. (Folha)


Apenas 3% do total de 3.537 instituições privadas de saúde que devem à União aderiram ao programa Agora Tem Especialistas, que oferece atendimento a pacientes do SUS na rede particular em troca de crédito financeiro e abatimento de dívidas estimadas em R$ 34,1 bilhões pelo Ministério da Fazenda. De 4 de julho até o início de agosto, somente 101 hospitais privados e filantrópicos tinham solicitado adesão, sendo a maioria no Sudeste, com 45 unidades. A iniciativa do governo federal visa reduzir as filas para atendimento na rede pública. Para participar, cada hospital precisa ofertar atendimentos que somem ao menos R$ 100 mil por mês. (Globo)


Novas evidências descobertas por um grupo de arqueólogos apontam que Pompeia foi reocupada após a erupção do Monte Vesúvio, em 79 d.C., que destruiu a cidade romana onde moravam mais de 20 mil pessoas. Acredita-se que alguns sobreviventes que não tinham condições de começar uma nova vida em outro lugar retornaram para viver na área devastada, enquanto outros se juntaram em busca de um lugar para se estabelecer e encontrar ítens valiosos entre os escombros. Segundo Gabriel Zuchtriegel, diretor do sítio arqueológico, Pompeia ressurgiu como “uma espécie de acampamento, uma favela entre as ruínas ainda reconhecíveis”. (Guardian)


Panelinha no Meio. Dia dos pais com carne e cerveja? E por que não juntar os dois na mesma receita? Marinada na cerveja, esta fraldinha assada sai do forno dourada, suculenta e macia.

Cultura

Seja em uma continuação para a geração Millennial, um drama forte, ou uma trama cheia de suspense, a família permeia os enredos das mais diferentes histórias nas estreias dos cinemas neste fim de semana. Destaque para Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda, que retorna mais de 20 anos depois com Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis em uma nova aventura após mais uma troca de corpos entre mãe e filha. Ainda tem filmes que chegam depois de estrearem nos principais festivais do planeta, uma nova versão do Drácula e um filme de terror. Confira todas as estreias e veja os trailers no site do Meio.

Uma carta assinada por mais de 750 profissionais do audiovisual brasileiro cobra urgência na regulamentação do streaming no país. O documento, encaminhado ao presidente Lula, ao presidente da Câmara, Hugo Motta, e a outros ministérios ligados ao setor, é assinado por nomes como Walter Salles, Wagner Moura, Fernanda Torres, Fernando Meirelles, José Padilha, Kleber Mendonça Filho e Julia Rezende. O texto enfatiza a necessidade de garantir a contribuição mínima de 6% das plataformas para o desenvolvimento do audiovisual brasileiro, um patamar abaixo dos 12% sugeridos pelo Conselho Superior do Cinema. (Exame)

Um álbum tributo a João Donato deve ser lançado em novembro, pelo Selo Sesc, recheado de grandes nomes da música brasileira. Produzido por Regina Oreiro e Ivone Belém, viúva do compositor, Viva Donato conta com a participação de Gilberto Gil, Djavan, Ivan Lins, João Bosco, Fafá de Belém, Bebel Gilberto, Margareth Menezes, Fernanda Abreu, Roberta Sá, entre outros. O disco inicialmente foi pensado com o músico ainda vivo, para a comemoração dos seus 90 anos, mas o projeto continuou pouco tempo depois de seu falecimento, aos 89 anos, em 2023, com a busca de convidados, músicos e arranjadores. (Globo)

Cotidiano Digital

O Instagram começou a liberar nesta quarta-feira a possibilidade de republicar postagens de outras contas diretamente no perfil. A função, que já existe no TikTok, vale para reels e posts públicos, que poderão ser compartilhados com um clique no novo botão que passa a aparecer abaixo das publicações. Os reposts ganham uma aba específica no perfil do usuário, acessível aos seguidores. A Meta aposta que a novidade deve ampliar a circulação de conteúdos e o tempo de uso da plataforma. Mas as contas públicas poderão desativar a opção nas configurações. A empresa também testa nos Estados Unidos um mapa com localização em tempo real dos amigos, recurso que pode ser expandido para outros países nos próximos meses. (UOL)


O novo modelo de inteligência artificial da OpenAI, o GPT-5, já começou a ser testado por alguns usuários. Os primeiros relatos indicam avanços importantes em tarefas matemáticas e de programação, mas sem o salto de desempenho visto nas versões anteriores. A expectativa pelo lançamento é alta desde que o GPT-3 virou manchete global com o surgimento do ChatGPT, em 2022. Agora, a empresa busca combinar seu modelo de larga escala com o conceito de computação em tempo de teste, que aloca mais poder de processamento para tarefas complexas. Ainda sem data oficial, o lançamento pode ocorrer a qualquer momento. (Reuters)


O Google lançou o Jules, sua ferramenta de codificação por inteligência artificial, agora fora da fase beta e disponível em planos pagos. Baseado no modelo Gemini 2.5 Pro, o Jules funciona como um assistente assíncrono que integra GitHub e Google Cloud, executando tarefas de correção e atualização de código enquanto o desenvolvedor pode se ocupar de outras coisas. Durante os testes, foram mais de 140 mil melhorias geradas e a plataforma passou a aceitar até repositórios vazios, ampliando o público possível. O plano gratuito limita o uso a 15 tarefas por dia, com versões pagas que escalam até 20 vezes esse número. (TechCrunch)

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