A coalizão de centro-direita do primeiro-ministro Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD), venceu as eleições parlamentares de Portugal com cerca de 32% dos votos. O grupo, que inclui o Partido Social Democrata (PSD) e o CDS-Partido Popular, obteve 98 das 230 cadeiras do Parlamento, um avanço de 18 assentos em relação à composição atual. Mas ainda assim terá de negociar para formar maioria. O Partido Socialista (PS), principal força de esquerda, e o partido de ultradireita Chega ficaram tecnicamente empatados em segundo lugar, com 20% cada, e ainda há a possibilidade de o PS ficar para trás com a contagem dos votos no exterior. Dos 49 assentos, o Chega passa a 58. Já os socialistas perderam 20 cadeiras em relação às 78 da atual composição, em uma dura derrota. A AD já havia vencido as eleições em 2024 com 28,8%, mas perdeu o apoio do parlamento este ano após questionamentos sobre a integridade de Montenegro. O próprio político solicitou o voto de confiança e, ao perdê-lo, convocou novas eleições. Durante a campanha, o premiê manteve a recusa de alianças com o Chega e defendeu medidas como redução de impostos, controle da imigração e combate à crise imobiliária. Ele também negou qualquer irregularidade em relação à empresa de sua família, mantendo sua imagem pública relativamente preservada. (Folha) No segundo turno das eleições presidenciais da Romênia, o centrista pró-Europa Nicusor Dan venceu com 54% dos votos, derrotando o nacionalista George Simion, que não reconheceu o resultado e alegou fraude. A disputa refletiu o equilíbrio entre forças pró-UE e a extrema direita, em um contexto de atenção internacional após suspeitas de interferência russa no primeiro turno anulado em novembro. Já na Polônia, o pró-Europa Rafal Trzaskowski e o nacionalista Karol Nawrocki disputarão o segundo turno da eleição presidencial em 1º de junho. Trzaskowski obteve 30,8% dos votos contra 29,1% de Nawrocki. A eleição é considerada decisiva para o futuro do governo do atual primeiro-ministro, o pró-Europa Donald Tusk, e temas como aborto e direitos LGBTQIA+ marcaram a campanha. (Estadão) Joe Biden foi diagnosticado com uma “forma agressiva de câncer de próstata”, segundo comunicado divulgado neste domingo por seu escritório pessoal. A doença já se espalhou para os ossos. Na semana passada, o ex-presidente americano foi examinado após apresentar sintomas urinários crescentes, e foi identificado um novo nódulo na próstata. Na sexta-feira, Biden foi diagnosticado com câncer de próstata, “com um escore de Gleason 9 (Grupo de Grau 5), com metástase óssea”, diz a nota. Embora represente uma forma mais agressiva da doença, o câncer parece ser sensível a hormônios, o que permite um tratamento eficaz. Ainda segundo a declaração, Biden e sua família “estão avaliando as opções de tratamento com seus médicos”. (CNN) Geraldo Alckmin representou o Brasil na missa inaugural do pontificado do papa Leão XIV, neste domingo, no Vaticano. Acompanhado da esposa, Lu Alckmin, o vice-presidente entregou ao pontífice um convite oficial para a COP 30, que será realizada em Belém em novembro. Ele destacou a ligação do papa com a América Latina e a Amazônia, lembrando que sua trajetória sacerdotal foi no Peru. Em tom bem-humorado, Alckmin comentou que conversaram em “portunhol” e se emocionou com a cerimônia, relembrando sua infância como coroinha. (g1) Após a missa, Zelensky teve uma audiência privada com Leão XIV, na qual agradeceu seu apelo por uma “paz justa” na Ucrânia. O papa mencionou a guerra durante a celebração, chamando a Ucrânia de “martirizada” e pedindo por uma paz duradoura. (g1) Após viagens à Rússia e à China, o presidente Lula se reuniu na sexta-feira com ministros e aliados para discutir o enfrentamento da crise provocada pelo escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. O caso, que deve levar à criação de uma CPMI no Congresso, expôs divisões dentro do governo. O ministro da Casa Civil Rui Costa criticou publicamente a atuação da CGU na condução das investigações, questionando a falta de comunicação prévia com o Planalto. Vinicius de Carvalho, por sua vez, se defendeu alegando que o governo foi informado em diversas reuniões, embora sem rebater diretamente as críticas. (Folha) O adversário mais temível
Gilmar Mendes decidiu não atender ao pedido de retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF. Em despacho neste domingo, o ministro do STF rejeitou a cautelar urgente apresentada pela defesa do dirigente afastado e solicitou que as partes envolvidas, incluindo o PCdoB, o MP do Rio, a AGU e a PGR, se manifestem em até cinco dias. (CNN Brasil) Com apoio de 25 federações e dez clubes, Samir Xaud, presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol, tomará posse na presidência da CBF no próximo dia 25, sem adversários na disputa. Xaud assume até 2029, substituindo Ednaldo Rodrigues, afastado pela Justiça após denúncias de falsificação de assinatura. (Veja) |
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