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Cascavel,29/04/2024

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Pacientes com câncer têm risco maior para o tipo grave da dengue

Recomendação é procurar atendimento médico logo nos primeiros sintomas da doença


Pacientes com câncer têm risco maior para o tipo grave da dengue Assessoria

O Brasil passou de mil óbitos por dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta quarta-feira (03), o país registrou 1.020 mortes nas primeiras treze semanas deste ano. Este é o terceiro maior número desde o início da série histórica, em 2000. As informações acendem um alerta, principalmente para pacientes em tratamento oncológico.

A médica oncologista clínica do CEONC Cascavel, doutora Jordana Yaguchi Resende, explica que os pacientes que possuem o diagnóstico de câncer, principalmente neoplasias hematológicas, devem ter cuidados redobrados pelo risco de complicações graves em caso de contaminação pela dengue.

“Os sintomas gerais da dengue são febre, mialgia (dor no corpo), hiporexia (falta de apetite) e mal estar. Eles podem piorar ao uso de algum tratamento oncológico, sendo necessário postergar aplicações de quimioterapia ou outros medicamentos. Além do mais, casos graves de doença, podem necessitar medidas mais intensivas e, de certa forma, internamentos prolongados”, comenta. 

A recomendação é que os pacientes oncológicos que iniciem com sintomas de dengue procurem atendimento médico imediatamente para diagnóstico adequado, estratificação de risco e determinar medidas terapêuticas específicas para cada caso.

Prevenção

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia - quando os mosquitos são mais ativos - proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

Vacinação contra a dengue

Conforme o Ministério da Saúde foram distribuídas mais de 1,2 milhão de doses da vacina. Cerca de 250 mil doses foram aplicadas na rede pública de saúde. Neste primeiro momento, elas são destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses. A faixa etária de 10 a 14 anos, público-alvo da vacinação contra a dengue, é a que concentra a maior proporção de hospitalização pela doença.

Aos pacientes oncológicos em tratamento, no entanto, não é recomendada a vacinação contra a dengue.

Assessoria




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