Juliano Gazola
O problema certo, o caráter certo

Todo líder enfrenta problemas. Mas nem todo líder enfrenta o problema certo. Arão, pressionado pela multidão, entregou-se à fabricação de um bezerro de ouro. Resolveu a ansiedade imediata do povo, mas gerou uma crise moral que quase destruiu Israel. Já Moisés, diante do mesmo caos, enxergou além: não bastava corrigir comportamentos; era preciso tratar do coração, da idolatria e da perda de identidade.
Esse contraste é o retrato vivo das organizações de hoje. Quantos gestores tentam “acalmar” o povo oferecendo soluções paliativas: metas reduzidas, discursos motivacionais vazios, bônus momentâneos? Parecem resolver, mas apenas adiam o inevitável colapso. Grandes líderes, ao contrário, entendem que o que está em jogo não é apenas produtividade ou lucro — é cultura, valores, propósito. E é aí que entram as palavras de Paulo em Romanos: “O justo viverá pela fé.” Só uma liderança que se ancora em fundamentos eternos pode atravessar tempestades passageiras.
Neemias enfrentou calúnias. Daniel decifrou enigmas. Ester arriscou a vida diante do rei. Moisés intercedeu até oferecer-se como sacrifício pelo povo. Todos eles nos mostram a mesma lição: problemas grandes exigem líderes grandes. E líderes grandes não são medidos pela ausência de crises, mas pela coragem de se manterem fiéis ao propósito quando tudo parece ruir.
Donald Schön chama esse lugar de “brejo”: onde os problemas confusos desafiam qualquer técnica padronizada. Ali não há receitas fáceis. Ali se exige humildade intelectual (Aristóteles), força de caráter (Santo Agostinho), visão estratégica (Falconi), coragem psicológica (Peterson), disciplina prática (Drucker) e esperança transcendental (Tomás de Aquino). É nesse território que líderes revelam não apenas sua competência, mas sua essência.
O líder que deseja perpetuar resultados sustentáveis precisa aprender com Ester e Mardoqueu: resiliência, relacionamentos estratégicos, coragem, planejamento e comunicação eficaz. Precisa aprender com Daniel: a excelência que resolve problemas que ninguém mais consegue. Precisa aprender com Moisés: a intercessão que transforma crise em legado. E precisa aprender com Neemias: a disciplina de não ceder às distrações.
Você, gestor, precisa se perguntar: está resolvendo problemas de fachada ou os problemas do caráter organizacional? Está apenas ajustando indicadores ou transformando corações? Está escondido atrás de relatórios ou colocando sua reputação na linha para defender o propósito maior?
O mundo corporativo não precisa de líderes que apenas administram processos. Precisa de líderes que mudam destinos. Líderes que enxergam o invisível, que suportam o peso da pressão e que guiam suas equipes para além do óbvio. Esse é o chamado da Bioliderança® e da Cristocracia: um caminho que une espiritualidade, biológico, gestão e humanidade para formar líderes capazes de enfrentar o caos e transformá-lo em ser forte primeiro, bom depois.
“Quanto mais eu amadureço, menos eu adoeço”.
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