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O desejo de vingança não se alinha com a mentalidade de crescimento e maturidade que aspiramos para a sociedade. Em vez disso, buscamos cultivar uma geração de indivíduos fortes e maduros, conscientes de que não têm direito a nada do mundo, mas sim uma dívida de gratidão para com os outros, como nos lembra Mateus 6:14-15.

No contexto corporativo, a importância do perdão é ainda mais relevante. Os sentimentos de vingança, rancor e ressentimento têm o poder de nos paralisar, prejudicando não apenas o indivíduo, mas também o ambiente de trabalho. Efésios 4:31 nos exorta a nos livrar de toda amargura e ira, promovendo assim uma atmosfera de colaboração e crescimento.

Muitas vezes, as mágoas no ambiente profissional surgem de questões triviais, mas suas consequências podem ser significativas. O processo de amadurecimento envolve liberar-se desses pesos emocionais, conforme Colossenses 3:13 nos orienta.

Em casos de conflitos no trabalho, buscar a justiça sem alimentar o desejo de vingança é essencial. Romanos 12:19-21 nos adverte contra a vingança, incentivando-nos a superar o mal com o bem, o que contribui para um ambiente corporativo mais saudável e produtivo.

Ressentimento é um obstáculo ao crescimento, tanto pessoal quanto profissional. É crucial refletir honestamente sobre nossos próprios sentimentos e perceber se o motivo de nossa mágoa realmente afeta objetivamente nossas vidas e o ambiente de trabalho, como nos ensina Provérbios 19:11.

Fazer as pazes no ambiente corporativo não necessariamente envolve pedir desculpas, mas sim abandonar o ressentimento e reconhecer as qualidades na outra pessoa. Este exercício de apreciação, conforme instruído por Tiago 1:19-20, promove a construção de relacionamentos saudáveis e produtivos.

Em suma, assim como esperamos compreensão e bondade em relação aos nossos próprios defeitos, devemos estender o mesmo tratamento aos outros no ambiente corporativo.

- Juliano Gazola é fundador da Bioliderança no Brasil, business executive coach e reprogramador biológico