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Cascavel,27/04/2024

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Padre Reginaldo Manzotti

O ato de perdoar


O ato de perdoar

Filhos e filhas

Na próxima sexta-feira acontece a Live Compromisso de Amor, e desde já eu te convido para acompanhar e participar! Nossa intenção é ajudar o maior número de pessoas que conseguirmos e por isso te peço que colabore fazendo a doação de alimentos desde já. É nosso dever de cristão estender a mão para quem precisa e alimentar os famintos.

Feito esse convite e pedido, quero dedicar esta mensagem a um assunto muito necessário hoje: o ato de PERDOAR. O perdão deve acontecer, principalmente por se tratar de um preceito de Nosso Senhor. Nós devemos perdoar não só movidos por amor, complacência ou benevolência, perdoamos porque foi isso que Jesus nos pediu.

Quem se fecha à graça do perdão fica preso ao passado, à dor, à mágoa, à raiva e, às vezes, até ao desejo de vingança, sentimentos tóxicos que acabam bloqueando o futuro. Além disso, podem gerar doenças psicossomáticas, pois reduzem a imunidade do organismo e abrem espaço para as enfermidades oportunistas.

Há, também, aqueles que acham difícil perdoar, porque ainda não entenderam que perdoar não se trata de desculpar ou minimizar a ofensa sofrida e fingir que nada aconteceu. Agir dessa forma significa mascarar o problema, como colocar um curativo em cima de uma ferida que ainda contém sujeira. Ela pode até aparentar estar cicatrizada, mas, por baixo da casca, a infecção permanece. Insisto: a ferida precisa ser raspada, sangrada, para haver cicatrização. Desculpar não é perdoar.

O perdão só cura quando reconhecemos a dor, conversamos sobre a ofensa e, apesar de admitir ao outro que ele agiu mal e nos machucou, escolhemos não alimentar a tristeza, não guardar ressentimentos e, em Deus, perdoamos suas fraquezas e limitações. Quando se perdoa, não se esquece. A memória do que passamos não se apaga e nem Deus pede que a apaguemos, mas, se no momento em que lembrarmos daquilo que nos fizeram, o sentimento que brotar for mágoa ou dor, é sinal de que não houve perdão. Quando perdoamos de fato, a lembrança daquilo que foi cometido contra nós deixa de ter poder destrutivo e não desperta mais emoções negativas, dando-nos força para prosseguir. Já os que não trilham esse caminho, tendem a se tornar agressivos e vingativos.

Jesus nos ensinou a rezar na Oração do Pai Nosso: “perdoai-nos, assim como perdoamos quem nos tem ofendido”. São Paulo também recomenda essa prática em sua carta aos Colossenses ao afirmar: “Suportem-se uns aos outros e se perdoem mutuamente, sempre que tiverem queixa contra alguém. Cada um perdoe o outro, do mesmo modo que o Senhor perdoou vocês” (Cl 3,13). Jesus, na cruz nos dá o grande exemplo: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Não guardemos mágoas, não fiquemos rancorosos, não azedemos nossa alma, porque a ausência do perdão bloqueia até a oração

A Quaresma é por excelência o tempo propício à conversão e reconciliação com Deus, por isso aproveite esse tempo forte e se você guarda alguma mágoa, pequena ou grande, faça a experiência do perdão e liberte-se para realmente viver a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Deus abençoe,

Padre Reginaldo Manzotti




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